There is a lot of confusion about which queue to join on arrival at Portuguese airports when citizens have a resident card but are from a country outside the European Union.
Achei este artigo curioso, nunca tinha pensado nisso. E acharia perfeitamente normal e expectável que fosse dada prioridade aos residentes. O problema parece-me ser, como é que se prova que são residentes?
Eu sou um português residente na Bélgica, tenho um cartão de residente que é em tudo semelhante ao cartão de cidadão belga (dá pra aceder aos serviços online tb ou assinar digitalmente documentos, como o CC português), então é-me muito fácil provar que sou um residente da Bélgica.
Mas tanto quanto julgo saber, em Portugal os únicos estrangeiros que podem pedir um CC são os cidadãos brasileiros (sendo voluntário). Não entendo porque isto não é uma possibilidade para todos os estrangeiros, simplificaria muitas burocracias no dia-a-dia, a eles e à administração portuguesa. E permitiria facilmente usar a fila dos nacionais nos aeroportos o que seria correto e mais eficiente.
Mesmo tendo CC os brasileiros que não possuam passaporte português(ou de outro país do espaço Schengen) também usam outra fila. Isso porque apesar de ter o cartão cidadão, eles não são cidadãos de PT
Mas é uma forma ineficiente de gerir as filas. Se a pessoa é residente e tem um cartão que o prova devia ter uma passagem simplificada pela fronteira, poupa tempo a pessoa e o SEF (que já geriu o dossiê de residência da pessoa…), sobrando mais tempo para verificar os estrangeiros que o SEF nunca viu antes.
Mas aí é uma questão de conceito, a fila é pra cidadãos, não para residentes, são coisas distintas. Isso claro não é só pra PT, mas pra qualquer país do mundo.
Nesse caso entra no mérito do que é ser cidadão de um país, você pode por exemplo viver a vida toda num país, até nascido lá e mesmo assim não ser cidadão do mesmo.
Meu caro estamos a falar de uma fila na fronteira, não é uma questão de mérito, e há muitos países onde residentes estrangeiros vão para a mesma fila do que os nacionais, é a chamada gestão eficiente da fila. Se a pessoa é residente, está registada, está no sistema, não faz sentido ter um controlo inutilmente mais apertado. As filas diferenciadas servem só pra isso, para tratar mais agilmente pessoas que estão no sistema e para um controlo mais apertado com visitantes de fora.
PS: De resto em Portugal já há acesso aos e-gates p.ex. a pessoas de países extra-UE e AEE, os sistemas são compatíveis, há troca de informação, então canadianos, singaporeanos etc podem usar os e-gates, outras nacionalidades não podem, por questões técnicas sobretudo.
De resto a gestão das filas leva a alterações pontuais, frequentemente na Europa é fila única, já vi várias vezes. É só um voo, só há 2 agentes, vai tudo pra mesma fila, simplifica-se…
Achei este artigo curioso, nunca tinha pensado nisso. E acharia perfeitamente normal e expectável que fosse dada prioridade aos residentes. O problema parece-me ser, como é que se prova que são residentes?
Eu sou um português residente na Bélgica, tenho um cartão de residente que é em tudo semelhante ao cartão de cidadão belga (dá pra aceder aos serviços online tb ou assinar digitalmente documentos, como o CC português), então é-me muito fácil provar que sou um residente da Bélgica.
Mas tanto quanto julgo saber, em Portugal os únicos estrangeiros que podem pedir um CC são os cidadãos brasileiros (sendo voluntário). Não entendo porque isto não é uma possibilidade para todos os estrangeiros, simplificaria muitas burocracias no dia-a-dia, a eles e à administração portuguesa. E permitiria facilmente usar a fila dos nacionais nos aeroportos o que seria correto e mais eficiente.
Mesmo tendo CC os brasileiros que não possuam passaporte português(ou de outro país do espaço Schengen) também usam outra fila. Isso porque apesar de ter o cartão cidadão, eles não são cidadãos de PT
Mas é uma forma ineficiente de gerir as filas. Se a pessoa é residente e tem um cartão que o prova devia ter uma passagem simplificada pela fronteira, poupa tempo a pessoa e o SEF (que já geriu o dossiê de residência da pessoa…), sobrando mais tempo para verificar os estrangeiros que o SEF nunca viu antes.
Mas aí é uma questão de conceito, a fila é pra cidadãos, não para residentes, são coisas distintas. Isso claro não é só pra PT, mas pra qualquer país do mundo. Nesse caso entra no mérito do que é ser cidadão de um país, você pode por exemplo viver a vida toda num país, até nascido lá e mesmo assim não ser cidadão do mesmo.
Meu caro estamos a falar de uma fila na fronteira, não é uma questão de mérito, e há muitos países onde residentes estrangeiros vão para a mesma fila do que os nacionais, é a chamada gestão eficiente da fila. Se a pessoa é residente, está registada, está no sistema, não faz sentido ter um controlo inutilmente mais apertado. As filas diferenciadas servem só pra isso, para tratar mais agilmente pessoas que estão no sistema e para um controlo mais apertado com visitantes de fora.
PS: De resto em Portugal já há acesso aos e-gates p.ex. a pessoas de países extra-UE e AEE, os sistemas são compatíveis, há troca de informação, então canadianos, singaporeanos etc podem usar os e-gates, outras nacionalidades não podem, por questões técnicas sobretudo.
Quais países fazem isso?
Mas concordo com você
Os EUA por exemplo.
De resto a gestão das filas leva a alterações pontuais, frequentemente na Europa é fila única, já vi várias vezes. É só um voo, só há 2 agentes, vai tudo pra mesma fila, simplifica-se…